Desde que a nacionalidade birmanesa lhes foi retirada, em 1982, têm sido submetidos a muitas restrições: não podem viajar ou casar sem autorização, não têm acesso ao mercado de trabalho, nem aos serviços públicos (escolas e hospitais). Em 2012, choques entre os rohingya e nacionalistas budistas causaram numerosas mortes, forçando dezenas de milhares da minoria muçulmana a fugir para Bangladesh, Malásia, Tailândia e Indonésia. Desde então, cerca de 200 mil deslocados estão a viver em acampamentos em Rakhine.